Bronzeamento artificial e saúde

Uma Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em dezembro de 2009, proibiu a prática de bronzeamento artificial por motivações estéticas no Brasil. Foi o primeiro país no mundo a tomar medidas tão restritivas em relação ao procedimento. Desde então, outras nações com incidência elevada de câncer da pele, como Estados Unidos e Austrália, também tomaram medidas para dificultar a realização do procedimento. As câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos comprovados à saúde e, em 2009, foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol. A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia posiciona-se veementemente favorável à proibição da prática do bronzeamento artificial para fins estéticos em virtude dos prejuízos que causa à população. Como já foi dito, o câncer da pele é o tipo mais comum da doença no Brasil, e sua prevalência cresce anualmente, o que só reforça a necessidade de apoiarmos todas as medidas que favoreçam a prevenção.

Se você tem interesse em fazer bronzeamento artificial, não esqueça: qualquer estabelecimento no Brasil que ofereça esse procedimento com motivações estéticas atua de forma irregular e está sujeito a fechamento e a outras penalidades. Não compactue com uma prática proibida, que pode comprometer seriamente a saúde. Aceite o tom da sua pele como ele é. Pele bonita é pele saudável.