Melasma: tipos, causas, dúvidas e tratamentos
O melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas amarronzadas na pele, em áreas como bochechas, testa e buço. Afeta em grande maioria as mulheres e é classificado em dois tipos:
Melasma epidérmico: quando a formação de melanina se instala apenas na primeira camada da pele
Melasma dérmico: atinge uma camada mais profunda da pele, o que torna as manchas mais difíceis de serem tratadas
Alguns fatores estão ligados ao aparecimento dessas manchas:
Uso de anticoncepcionais femininos: uma vez que influencia em todo o funcionamento do corpo da mulher, o indicado é utilizar o medicamento receitado por um ginecologista e não tomar por conta própria;
Gravidez: surge devido ao aumento dos hormônios progesterona e estrogênio, por isso, é importante usar protetor solar para que as manchas não piorem;
Exposição solar: com a falta do uso de protetor solar, os raios UV aumentam a produção de melanina;
Dúvidas frequentes
Melasma e hiperpigmentação são a mesma coisa?
Não. A hiperpigmentação geralmente ocorre após alguma inflamação na pele, como dermatite atópica, acne ou psoríase. Já o melasma, envolve questões hormonais e genéticas, mas, ambos podem ter relação com a exposição ao sol.
Posso fazer peeling para melhorar o melasma?
Depende. Alguns peelings causam uma inflamação que pode piorar as manchas. Por isso, é importante consultar seu dermatologista e escolher o mais adequado.
A luz do celular pode piorar as manchas?
Sim. As luzes do computador, celular e até das lâmpadas podem sim piorar a pigmentação do melasma. Pergunte ao seu médico qual filtro solar com cor, óxido de zinco ou dióxido de titânio incluir na sua rotina de cuidados.
O melasma é mais intenso no inverno?
Depende. Se você tem o hábito de usar protetor até nos dias mais nublados, não corre o risco de escurecer as manchas.
Tratamentos
Para o tratamento dessas manchas, além dos dermocosméticos e clareadores via oral indicados pelo seu médico, existem alguns tratamentos estéticos que podem ser seus aliados no combate ao melasma.
Laser Q-Switch: através de um estímulo mecânico promove a diminuição da produção de melanina. Este tratamento requer sessões semanais por 10 a 12 semanas e depois uma sessão mensal para manutenção. Deve-se associar o uso de filtro solar e clareadores tópicos e orais.
Microagulhamento (IPCA): através das pequenas e suaves perfurações causadas por microagulhas, o tratamento é capaz de reduzir a pigmentação das manchas na pele, inclusive as de melasma.
Laser CO2 fracionado: indicado para manchas escuras, esse tratamento se concentra na epiderme (camada mais superficial da pele). É um ablativo, ou seja, que provoca uma queimadura na pele e que ao cicatrizar, estimula a produção de colágeno e também uma retração da pele.
Consulte sempre o seu dermatologista, ele é o mais indicado para diagnosticar e recomendar os melhores tratamentos.